A 2° formação do Projeto Izidora ocorreu no dia 8 de Maio de 2017 na Faculdade de Medicina UFMG, e teve por objetivo principal apresentar aos participantes da formação do Projeto Izidora maneiras de identificar o território através de metodologias de mapeamento. Tais metodologias podem estimular articulações comunitárias no entorno da escola, além de convidar a repensar a apropriação do espaço.

A formação teve início com o compartilhamento das atividades desenvolvidas durante as ultimas semanas. A monitora Cristina da E.M. Elisa Buzelin apresentou três cartazes que continham recortes de revistas relacionados aos temas água, energia e resíduos, feito pelos alunos da escola integrada – também uma demanda do programa EcoEscola. Segundo ela, o conceito de Bacia Hidrográfica foi conversado com os alunos nessa atividade. Logo depois, tivemos uma conversa sobre a leitura dos textos sugeridos no documento que foi passado na primeira formação:

Abrimos uma roda de conversa sobre outras referências de mapeamento, com as discussões das seguintes experiências:

A bolsista Natasha falou um pouco sobre o texto Mapa colaborativo do mundial da educação, destacando a importância de envolver a comunidade além da escola e achou interessante a plataforma online do Mundial da Educação.

Após levantar o conhecimento prévio das participantes acerca do tema mapeamento, apresentamos a atividade a ser realizada no dia, que consistia no mapeamento da praça Hugo Werneck, próxima a Escola de Medicina da UFMG. Foi entregue para cada bolsista uma prancheta com as perguntas: O que tem nesse espaço?Quais relações acontecem nesse espaço? (Humanos-humanos, humanos-não humanos). A partir disso, as participantes deveriam registrar livremente na prancheta os elementos e as relações presentes no espaço.

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Após 40 minutos em campo, retornamos para a faculdade de Medicina e fizemos uma roda de conversa sobre os elementos mapeados. Algumas participantes destacaram elementos, como lixeiras, árvores, placas; outras fizeram relações e interpretações, como a largura das ruas que permite grande fluxo de veículos, além da existência de muitos pontos de ônibus com as diversas linhas que passam no local.  

Em seguida, foram apresentadas outras questões que podem ser abordadas a partir de mapeamentos no entorno da escola, como: os aspectos históricos do local, aspectos ambientais, aspectos socioeconômicos da população, usos e atividade na região. Destacamos a importância de se identificar os atores presentes no espaço, que, ao serem mapeados, podem gerar uma nova rede comunitária e desdobrar em uma intervenção espacial.

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